quarta-feira, 13 de março de 2013

Coluna Infinitum: A Lua, nosso satélite natural




A Lua, nosso satélite natural


Adriana Oliveira Bernardes
adrianaobernardes@uol.com.br

                                                     
Bom, nem é preciso dizer, ela é cantada em verso e prosa. Sempre companhia dos enamorados e inspirando muitos poetas ao longo do tempo. Cecília Meireles, em Lua adversa — belíssima, por sinal — e Fernando Pessoa, em O luar quando bate na relva, são exemplos de poetas que focalizaram a Lua em seus poemas.

No Sistema Solar, elas são mais de 150. Apesar de Mercúrio e Vênus não possuírem satélites, os planetas gasosos possuem dezenas delas, com composições e características diferentes.

Foi Galileu quem pôde observar a Lua, nosso satélite natural, em detalhes pela primeira vez, com a luneta que construiu. Ele observou que nosso satélite natural possuía crateras (buracos grandes), montanhas e áreas escuras, que acreditou serem mares.

Imagem da Lua, nosso satélite natural

As maiores crateras da Lua foram batizadas com o nome de cientistas: Einstein, Galileu, Newton, Aristarco, Maxwell. E, acreditem, um brasileiro dá nome a uma delas. Alguém poderia arriscar? Pois é, ele mesmo, nada mais, nada menos que Santos Dumont.

Galileu descobriu que outros planetas também possuíam corpos celestes girando em torno de si, assim como a Terra. Ele observou as quatro maiores luas de Júpiter, sendo o primeiro a saber que outros planetas também tinhas luas como o nosso.

As descobertas de Galileu nesta época colocavam em jogo tudo que era referenciado pela Igreja Católica. Se a Lua possuía características semelhantes à Terra, isso colocava em xeque a teoria de que o céu era perfeito e imutável, que, aliás, era uma teoria dos gregos, ratificada pela igreja.

As crianças na escola aprendem que a Lua apresenta quatro fases, mas isto não é verdade. Se pensarmos que fase é aparência, a cada dia ela se apresenta diferente no céu, então, não podemos afirmar que existem apenas quatro fases. Ou seja, a cada noite ela tem uma fase, pois a cada noite ela tem uma aparência diferente.

Uma das teorias sobre a formação da Lua é que um corpo tenha se chocado com a Terra no passado. O choque teria retirado um grande pedaço do nosso planeta, que prosseguiu junto a ele, preso pela forma da gravidade. Outra teoria, recentemente publicada, diz que no início a Terra possuía duas Luas e a menor delas se chocou com a maior, dando origem a nosso satélite natural.

Nos primórdios da existência humana sobre a Terra, eclipses traziam medo e pavor à população, como, alíás, qualquer outro fenômeno presente no céu para o qual não se conhecia a explicação.  Num eclipse lunar, a Terra se posiciona entre o Sol e a Lua, e a sombra de nosso planeta encobre nosso satélite natural.

Novas descobertas mostram que existe água congelada no solo lunar. Para isso, foram lançados foguetes sobre o solo lunar, investigando em seguida se havia água e em qual condição.

O homem foi à Lua em 20 de Julho 1969, através da missão Apolo XI. Os primeiros a estarem na Lua foram os astronautas Neil Armstrong, Michael Collins e Edwin Aldrin.

A ida à Lua foi uma incrível façanha tecnológica que contribuiu para o desenvolvimento da vida moderna, já que vários artefatos tecnológicos criados para aquele empreendimento são utilizados por nós até hoje, constituindo um avanço para o desenvolvimento da sociedade.

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